segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Jardim que plantamos

Bom dia! Gosto dessa imagem porque venho sentindo que está cada vez mais perto o momento em que eu farei um jardim em casa. Está vindo à minha mente o tempo todo, está me parecendo possível. Era uma vontade distante, não me sentia pronta ou capaz. Mas há umas duas semanas adotei uma orquídea sem querer (era presente, mas acabei não vendo a pessoa e não ia deixar a linda flor morrer) e como ela é uma planta ornamental, estou sendo obrigada a tomar mais cuidado com ela que com as minhas bravas e fortes azaléias, que estão vivas pela vontade Divina mais do que por meus cuidados... rs... Isso tudo despertou meu lado "jardeineira". Ontem minha nova integrante do mundo verde até floresceu, e eu fiquei encantada! :-)
Bom, hoje eu não estou muito expansiva, portanto, serão palavras breves. Incrível como cada dia é uma oportunidade de aprendizado. E como fica fácil perceber que, como já ouvi algumas vezes, nosso maior inimigo somos nós mesmos. Os problemas ou as soluções estão dentro de nós. Se estamos fortes por dentro, o externo pode até balançar as coisas, mas não faz com que tudo desmorone. E se estamos fracos, nem o que em nossa idéia era o máximo de realização nos traz bem-estar. Mas ainda nos iludimos com ter dinheiro, ter emprego "x", ter o/a namorado/a "y", a familía "assim" ou "assado", fazer a tal viagem, realizar tal sonho e por aí vai. Colocar em prática não é fácil, mas quanto mais cedo percebermos a importância de estarmos bem independentemente do que nos rodeia, será o primeiro passo para uma maturidade maior.
Abraço,
Camila Pigato
PS-> Se você leu, comente! :-)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Oi rapidinho

Bom dia!
Como estou cheia de trabalho hoje darei uma rápida passadinha aqui. Tenho um assunto complementar ao post "Perdida e Salva" para desenvolver, mas precisarei de um pouco mais de tempo.
Hoje um pouco mais cedo, deixei a TV ligada e vi uma história no Programa "Mais Você" que me deixou emocionada. Um moço, Paulo, que perdeu a família toda no deslizamento do morro do Bumba, em Niterói, dia 07/04 último. Ele só não morreu porque foi fazer uma entrega de pizza, e hoje continua o trabalho que exercia com a família.
Esta história me emocionou não somente por ela mesma, por aquele moço, aquela situação e a demonstração de força interior e fé que ele, Paulo, demonstrou. Ele não parava de dizer: "Mas eu sei que vou conseguir realizar o sonho deles, que era ter uma pizzaria, crescer", e que tinha que respeitar a vontade de Deus pelo fato de ter ficado sem a família.
Eu fiquei tocada pelo fato de ver, mais uma vez, o mecanismo da vida acontecendo. Um ser humano que passa por dificuldades e percebe que isso não é punição, não serve para o derrubar e sim para que busque dentro de si o melhor, para que sobreviva. De uma tragédia ele retira força e fé. E este ser humano consegue ainda assim aceitar e acreditar em Deus, mesmo diante da dor. Cada vez mais pessoas despertam para esta realidade, e está ficando difícil não deparar-se com ela.
Somos seres únicos, complexos. Penso que a partir da história evolutiva de cada um, Sabendo de nossas qualidades, nossos defeitos, nosso estado emocional e espiritual em dado momento de nossa Vida, esta Sabedoria Maior se utiliza de diferentes mecanismos para falar uma mesma Verdade...
Para este moço foi perceber o quanto ele era forte a partir da dor, do tipo específico de dor que ele vive, para outro é uma dor ainda maior, para outro é apenas continuar ajudando no que ele já conquistou, e por aí vai... Por isso não podemos nunca julgar as pessoas, pois às vezes mesmos por mecanismos mais "leves", elas também aprendem. Talvez não precisem sofrer tanto para aprender... e nós ainda temos muita dificuldade em aceitar a felicidade, principalmente a alheia...
Ou, para estes que aprendem e ainda não vivem algo tão dolorido, não seja necessariamente mérito, mas uma certa fraqueza espiritual e a impossibilidade de passar por tal dor sem perder o equilíbrio, e a vida envia outro tipo de mecanismo, outra "forma de diálogo", para o mesmo ensinamento. Conforme este ser fique mais forte, mais complexos ficarão os ensinamentos. Cada caso é um caso, cada um a seu tempo...
Bom, realmente preciso ir. Mas exemplos como os de hoje realmente me deixam esperançosa de que cada vez mais a Verdade da Vida será compreendida por todos. Tudo a seu tempo!
Grande abraço,
Camila
Para quem quiser, o link com a matéria do Paulo:
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1596056-10345,00-MAIS+VOCE+MOSTRA+A+HISTORIA+DE+SUPERACAO+DO+PIZZAIOLO+PAULO+AFONSO.html

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Novos Conhecimentos

Olá, queridos!
Estou animada! Hoje participei de uma degustação de Café no Malerba Café, onde sempre me refugio para escrever, pensar e colocar o papo em dia com os amigos.
A partir de amanhã este será um de quatro Cafés no Brasil que servem a modalidade “café caseiro” por um método de filtragem sob pressão. Depois confirmo o nome correto.
Eu já lia alguma coisa sobre a história do café, que foi descoberto por padres quando queimaram a fruta pensando ser lixo e ficaram apaixonados pelo aroma. Depois esclareço isso e dou mais dados.
Quando ouvi os esclarecimentos hoje da barista Isabela Raposeiras a respeito da qualidade do café, percebi o quanto eu gosto do produto... O café que tomamos habitualmente, segundo seus esclarecimentos, é feito com a sobra do refino dos cafés que exportamos. Disso eu já sabia, só não conhecia certos detalhes da produção em massa: neste cafezinho comum há bactérias, fungos, pedras em seu conteúdo, e ele precisa ser carbonizado – por isso é preto se comparado a um café especial.
Um café de qualidade precisa ser cítrico, como o limão, a laranja, mas não como o vinagre – isso significa que está estragado. Não pode ser amargo, como estamos habituados, e deve ter um leve adocicado, pois há sacarose (açúcar) na composição do grão.
De preferência, deve ser moído na hora, feito com água mineral, sem cloro, e, na altitude de Lorena, 524metros, assim que a água ferver, despejar no filtro. Se fosse no Rio ou numa cidade litorânea, com maior pressão atmosférica, não precisaria nem deixar chegar até a fervura final. As cafeteiras nacionais não permitem que a água chegue à temperatura ideal para favorecer o sabor, pelo que entendi. O ideal é mesmo usando a cafeteria, ferver a água por fora.
Claro que cafés especiais são bem mais caros. Mas eu venho “investindo” em café há alguns meses (no meu caso, significou passar do Café do Ponto comum de 250g, de uns R$ 4,50, para o top de linha deles, de quase R$ 10,00... rs...), então, pretendo pensar a respeito... Estes são beeeem mais caros, mas realmente vale à pena!
Além disso, o café Gourmet é um café com todas as qualidades acima. A diferença dele para o “Especial”, é que um café para ter esta denominação não precisa ter apenas as características físicas, mas também ser um café feito por produtores que tenham consciência social. É um café rastreável, que você sabe a safra, onde foi secado, moído, etc...
Caros, baratos, elaborados, simples, o que importa é o momento de descontração e reunião que o cafezinho sempre proporciona a nós. Por isso, desejo a todos muitos cafezinhos e momentos bem aconchegantes neste outono/ inverno! :-)
Se quiserem filosofar um pouco, leiam o post anterior, “Perida e Salva”... uso meu gosto musical para consagrar uma “teoria” sobre lições que eu tive na vida... Não deixem de ler! É longo, mas vale à pena!
Grande abraço,
Camila

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"Perdida e Salva"

Muito bom dia, queridos!
Estou querendo dizer estas palavras há uns três dias, mas o tempo foi escasso. Graças a Deus que a cada manhã há sempre uma nova oportunidade de recomeço! :-)
O título deste post refere-se à uma música contida no novo CD de Sandy, Manuscrito.
Caso queiram ouvir enquanto façam a leitura (eu recomendo!), o link da música na rádio Uol é este: http://www.radio.uol.com.br/#/busca/sandy+perdida e salva.
Minha intenção aqui não é elogiar ou criticar de forma negativa, não é fazer uma análise. Não é, dentre vários estilos musicais, escolher um que mais me agrade e defendê-lo. Não estou falando como fã. Eu já fui fã da Sandy. Na adolescência comprava revistas e CDs só porque eram dela (e do Junior, à época). E como eu sempre gostava do trabalho, comprava de novo, e assim sucessivamente. Havia a admiração, claro, mas havia o "automático" também.
Até que eu percebi que o que eu sentia quando ouvia suas músicas ou a admiração que eu tinha pelo trabalho deles não era relacionado somente a um momento artístico do mundo no qual eu vivia. Era também pessoal, era algo que falava mais intimamente com meu ser... Não era só uma admiração de ouvinte/artista. Tinha a ver com postura de vida... Explico!
A arte tem a função não somente de permitir que o artista expresse o que sinta e, com isso, se equilibre. Mas a linda função de exteriorizar impressões, desejos e sentimentos comuns a muitos de nós, e que haja uma cumplicidade, uma identificação entre seres, além de sentirmos a bênção de sabermos que não estamos sozinhos, que outros entendem o quê sentimos. A arte enobrece o ser humano. Ela eleva aquele que faz, aquele que aprecia, e também une pessoas.
Nota-se que somos seres heterogêneos. Então, haverá diferentes tipos de artistas, de arte e de apreciadores. Por isso, o respeito que devemos sempre ter por um tipo de arte que não apreciemos. Mas podemos notar que muitas vezes os diferentes tipos são apenas diferentes formas de dizer a mesma coisa. Portanto, qualquer forma de arte, principalmente as que nos elevam a níveis conscienciais melhores, devem ser respeitadas. "Será ela errada, ou serei eu quem não a entende?", deveria ser, sempre, o questionamento antes de consolidarmos uma crítica degenerativa.
Concordo com a idéia de que cada ser humano é um Universo. Cada ser é único e tem características específicas, mas todos fomos criados com as mesmas condições de evolução, os mesmos mecanismos. Eu posso gostar de verde, você do amarelo e ele do azul, mas o amor é amor para mim, para você e para ele, ou a raiva. Mesmo que em diferentes níveis.
Temos o bem e o mal dentro de nós. Chega-se o tempo de percebermos que por mais que o meio interfira, depende de nós mesmos escolhermos qual desses lados iremos incentivar. E qual esconder ou reformar. O destino é o Bem. O sofrimento vem deste conflito ao tentar suplantá-lo.
Se formos olhar para a história da humanidade, perceberemos que o Homem tem evoluído não apenas em higiene, tecnologia, medicina, construções, etc... Houve um avanço moral. Comíamos uns aos outros, procriávamos por instinto e mesmo há pouco tempo casava-se assumidamente por dinheiro. Hoje matar é crime, há leis e cuidados que protegem índios, idosos, crianças e adolescentes, entre outros direitos; medidas de preservação ambiental e as uniões, embora em outras culturas ainda sejam mais "rudimentares" e em nossa cultura ainda haja o casamento por dinheiro (escondido, por não ser bem aceito), em geral permitem que haja liberdade de escolha e maior grau de consciência. Isso é evolução. E este processo é contínuo.
Portanto, do mesmo modo como quem nasceu há cinquenta anos atrás e viu certas mudanças ocorrerem, nós também não ficaremos parados no tempo, como muitos ainda pensam e agem como se assim fosse. Nós, seres humanos, temos dificuldade em ampliar os horizontes e só conseguimos enxergar o que já sabemos ou vemos.
Se antes o homem puxava a mulher pelos cabelos e mal articulavam palavras, hoje podemos abrir nossa boca não somente para comer ou balbuciar sons, mas também para, acompanhado da ternura no olhar, dizer "Eu te amo". E não somente para o marido ou a esposa, mas para o filho, o amigo, o pai, a mãe, o órfão, o abandonado no asilo, o morador de rua, o animal magrinho e por aí vai. Se saímos de pontos inferiores e chegamos a este ponto, podemos sair de onde estamos e ir mais além.
Com as possibilidades que as facilidades tecnológicas, as relações comerciais, a liberação sexual, a participação ativa da mulher na sociedade deram ao Homem, nossa coletividade facilmente se viu atraída para usufruir do que possa, hoje!, já que ainda somos rústicos espiritualmente e enxergamos apenas o que vemos ou sabemos. Ainda é uma tendência nossa o "fácil", o imediato, e mesmo o ruim, pois é uma herança de nosso passado como Humanidade e da tendência do meio em que vivemos hoje. Neste cenário, o egoísmo ganhou espaço. Não apenas o egoísmo de não dividir seu dinheiro com ninguém. Mas o egoísmo como um todo. O pensar somente no "eu". E isso reflete-se, claro, nos relacionamentos.
Na busca pelo prazer efêmero, na falta de auto-conhecimento para entender a razão de uma angústia ou de um medo, busca-se no outro as ausências que temos em nós mesmos. E, nessa necessidade de preencher este vazio que só cabe a nós mesmos preenchermos, quando amamos, mais esperamos que o outro faça que estamos dispostos a doar. Ainda não sabemos amar incondicionalmente...
Os mais impulsivos trocam de parceiros a todo instante e chamam isso de liberdade, de modernidade. Mas é fuga. Os mais bem-intencionados até querem um relacionamento mais sério, mas procuram a "alma gêmea" no sentido enganado: como se fôssemos "meio ser" e só conseguiremos ser pessoas completas quando encontrarmos o outro. A felicidade, então, depende, ainda, de fatores externos, somente de quando esta segunda pessoa aparecer. Isso também é fuga.
Eu acredito em outra conotação de "alma gêmea"... O "gêmea" não seria levado em seu sentido literal, mas como uma força de expressão... Dois indivíduos, inteiros, em busca de evolução, um dia têm a dádiva de, num determinado momento da Vida, poderem desfrutar da companhia um do outro. São "gêmeos" não por serem literalmente iguais, mas por serem tão parecidos, harmonizados e por terem afinidades compatíveis, idéias, pensamentos e sentimentos semelhantes que poderiam ser denominados "gêmeos". E, juntos, individuais mas não mais sozinhos, continuam trilhando seus caminhos. Juntos crescem e evoluem. Até que, felizes, não saibam mais guardar esta felicidade somente para si e passem a precisar ajudar aos outros e espalhar este sentimento. Quem ama não consegue ser feliz sozinho.
Eu sempre acreditei neste tipo de amor. No começo era simples, eu era criança, depois adolescente e isso ainda era "permitido". Até usava as formas erradas de expressar isso... rs... Já fui exageradamente romântica, mais preocupada com a forma, com o gesto, que com o conteúdo, com quem o fazia; acreditei em "príncipe encantado" e me iludi muito, mas não vem ao caso falar dos fatos de minha vida. Hoje, porém, eu percebo que, por mais que fosse imatura e usasse a forma errada, a essência era a mesma.
O tempo passou e hoje eu vejo que eu precisava dessas formas, dos fatos, para chegar até aqui... Eu percebi que em vez de me afastar desta idéia, deste sentimento específico que eu trazia dentro de mim, conforme fui ficando adulta e o "normal" seria ficar mais "racional", eu passei a entendê-lo melhor. Meus horizontes também se abriram...
Passei a ouvir as mesmas músicas com outros ouvidos... Hoje meu ouvido me permite ouvir uma música tão harmônica quanto "Perdida de Salva" (o arranjo de cordas somado ao piano e à letra formam uma composição perfeita...) e entendê-la tão profundamente... É impossível não sorrir! :D Ela me transmite paz... Claro que o estado de espírito ajuda, mas há os dias em que eu estou "fechada", desanimada, e este tipo de manifestação artística me eleva.
Por tudo o que tenho aprendido, principalmente nos últimos anos, quando eu ouço músicas como esta ou várias outras, da Sandy ou não, eu me pergunto: será que são as músicas dela que são, como eu li algumas vezes, "água com açúcar", "melosas", por trazerem um amor "ingênuo" ou "infantil" e "alienado", pois quando a relação cai na rotina, na vida adulta, fica impossível pensar assim e pessoas como ela são "fora da realidade" e estão pregando uma utopia, ou será que todos aqueles que falam de um amor mais depurado, mais sublime, já conseguiram ir além e mesmo na rotina ou na dureza do cotidiano, conseguem sair um pouco do "modo como as coisas funcionam" e lutam um pouco contra o externo, superando-se e buscando dentro de si o que há de bom, cultivando um relacionamento, depurando em cada vivência o amor que sentem, e serão eles, então, sonhadores sim, mas não daqueles que não entendem a vida, mas aqueles que vão a outros mundos mais nobres e vêm trazer um pouco deles para nós, a fim de que nós também cheguemos até eles, o que seria, na verdade, ampliar o conceito de "entender a vida"?
Divagações à parte, rs..., eu disse esta semana à minha irmã que se meu livro fosse filme (pois é, eu sonho alto... :P), esta música seria perfeita para a minha personagem Anabella. A música é "feita" para uma trilha sonora e encaixa com a personagem, com a história... É linda!
Existe uma diferença entre viver no mundo dos sonhos e não realizar nada, usando a fé como desculpa para a ociosidade, e ter os pés no chão, viver aqui, fazer o que deve ser feito, aproveitar a oportunidade de aprendizado, mas sem se desligar de conceitos Maiores... Encontro-me na busca por este equilíbrio...
Por isso, agradeço a presença destas pessoas que seguem e fazem não somente o que o mundo pede, mas também o que o íntimo manda, independentemente do número de elogios ou "nãos". Eles seguem, fazem, até que um dia possamos ser dignos de entendermos sua mensagem.
Que Deus Ilumine a todos!
Com amor, esperança e fé,
Camila Pigato

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pensativa...


Bom dia...
Acho que é comum ao escritor pensar muito na vida... é disso que vem o material para escrevermos. Hoje seria um dia mais didático, em que eu estudaria mais a fundo a democracia para criar um universo mais concreto em minha nova estória (e aproveitar para relembrar alguns conceitos).
Mas a vida é imprevisível, e num simples ato do dia-a-dia pode estar um motivo de reflexão, uma oportunidade de reforçarmos ou negarmos nossas escolhas...
Até que ponto continuar é acreditar e até que ponto é estar de olhos fechados para novos caminhos? Até que ponto negar é saber o que queremos e persistir, e até que ponto é estar com uma idéia fixa, estar acomodada e não estar aberta para o novo?
Meses se passaram, e será que eu não aprendi nada? Talvez a resposta seja mesmo tão simples, tão óbvia, mas a falta de crença de que a vida possa ser simples, a consciência de que eu já estou no caminho para a minha felicidade talvez ainda não condiga com a realidade de antigos hábitos de pensamentos confusos e até nocivos, em alguns momentos... O que é, afinal?
Usando a mim mesma como espécime e observando meus companheiros de jornada, percebo como ainda nos confundimos tanto no decorrer da estrada... Aí quase nos perdemos, mas uma força maior nos reconduz e ainda assim nos permitimos questionar... Tudo bem se for questionar para aprender, mas se for para duvidar...
O que sei é que para tomarmos qualquer decisão, o que importa é ouvirmos o nosso íntimo, analisar a situação como um todo, e não somente em sua forma, em seus valores imediatos. E escolher...
Quem foi que disse que o mundo não é parque de diversões, é escola? Meu amigo, você tem toda razão... rs... Mas é uma escola muito iluminada, basta olharmos para a direção certa...
Abraços,
Camila Pigato

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Escrevendo e aprendendo


Uau... Acho que a única solução é o capuccino! Já fiz cafezinho após o almoço e, mesmo descafeinado, o estômago não respondeu muito bem... Eu me empolguei com o momento "café com brownie" no sábado e hoje tomei chá para acompanhar a escrita, pois o estômago não estava lá muito bom...
Estou no comecinho do segundo capítulo de meu romance! Meu nariz arde, porque precisei recorrer aos livros do colegial (hoje é "ensino médio", certo?) para relembrar certos conceitos, fazer pesquisas na internet para outros. Mas o meu dia-a-dia de ter uma ocupação útil está caminhando... Minha mente está girando e girando... é assim quando inicio uma nova história! Dá vontade de fugir o tempo todo do computador, porque as idéias passam tão rápido que não consigo entendê-las e colocá-las no "papel"...
Mas elas estão aqui, pedindo apenas para serem escritas.

Esses dias encontrei uma comunidade no orkut que tem por título uma frase que sempre digo: "Queria morar numa livraria"...rs... Eu sempre fui atraída para este tipo de lugar, não sei como levou tanto tempo para eu colocar tudo para fora...
Estou lendo um livro que comprei por R$ 9,90 e fala de tudo o que eu vivi (e vivi depois, às avessas) nos últimos meses. Fala sobre o fluxo criativo ser bloqueado quando comemos, e de comermos porque estamos com o fluxo criativo bloqueado. Eu já sabia de tudo, eu vivi isso, mas é bom ler num livro (já publicado, que delícia!) internacional, ainda por cima, algo que eu poderia pensar ser "eu mesma puxando sardinha para o meu lado".
É como eu disse anteriormente... Não importa como escrevo: se para ganha-pão, segunda profissão ou hobby. O que importa é escrever sempre!
Não é fácil viver na incerteza, mas estou em paz comigo mesma e sei que o que tiver que acontecer, simplesmente acontecerá. Eu estou fazendo a minha parte. Para o resto, só o tempo vai dizer!
Abraço!
Camila

sábado, 15 de maio de 2010

Noite estrelada...


Boa noite, queridos...
Desde quinta estou querendo fazer esta observação, mas a conexão ruim não permitiu...
Fico admirada ao ver as noites claras e cheias de estrelas que tem feito ultimamente. Sou grata a Deus por poder ver algo tão lindo e fazer certas reflexões... Ontem, ao contrário, olhava as nuvens e o céu azul de uma bela tarde ensolarada e percebia a beleza da vida... Como tudo é um aprendizado, e o quanto é bom sentir que estamos dando mais um pequeno passo em direção ao equilíbrio, à paz... É uma longa estrada, mas esta longa estrada é formada desses pequenos e muitos degrauzinhos que vamos subindo... Cada um deles é um grande passo!
Preciso ir, mas mesmo correndo, pararei cinco segundinhos para olhar mais uma vez este céu maravilhoso. Estamos onde precisamos estar, a vida é perfeita!
Abraço,
Camila Pigato

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Flores para alegrar o dia!


Bom dia! :D
Retirei esta foto de Tulipas do site flores.com.br e resolvi postá-la só para alegrar o dia de quem passar por aqui...
Precisamos, sempre, cultivar as lindas coisas da vida, sejam elas palpáveis, como estas flores, ou gestos, sentimentos...
Tenham um bom dia! :-)
Abraço,
Camila Pigato

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Escrever num Café


Bom dia, queridos!
Hoje é dia de pagar contas e aproveitei a saída para mudar um pouco de ares... em vez de escrever entre as quatro paredes do meu escritório/quarto de hóspedes(ainda sem cama)/central de distribuição de roupas para lavar (rs...), pensei: por que não escrever do Café que abriu em minha cidade há alguns anos, local onde eu sempre tomo um cafezinho diferente (o de hoje, por exemplo, não tinha nem café, mas leite, chocolate alpino e sorvete de gengibre - e mesmo assim, é quente!) e fujo do sol ou chuva e perigos da cidade para pagar minhas continhas?
E aqui estou. Eu gosto muito de idéia do escritor que pode sair um pouco de seu ambiente comum e ir às ruas para colher novas informações... De vez em quando isso faz muito bem tanto ao escritor quanto à sua obra.
Sabem, eu acho que sem a mente livre não é possível escrever... Precisamos estar em paz com a gente mesmo, com o que fazemos e com a idéia de que nada acontece por acaso... Se mesmo buscando outros caminhos mais "definitivos" e nem sempre compatíveis com o ato de escrever ainda me encontro assim, é porque preciso aprender algo com isso.
Eu descobri o quanto escrever me faz bem e me doeu muito pensar em mudar totalmente de caminho. Mas talvez isso também fizesse parte de meu crescimento, e eu busquei outras atividades, compatíveis ou não com isso. Porém, a mudança definitiva ainda não aconteceu. Irei aproveitar este momento de minha vida da melhor forma possível. Se for este o caminho, já estarei trilhando. Se não for, terei feito algo útil e terminado algum tipo de aprendizado até o momento de mudar de rumo...
Vou indo, afinal, vim para o café escrever! :-)
Abraço!
Camila Pigato

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Democracia - O primeiro Capítulo


Boa noite, queridos!
Outro post num mesmo dia! Uma rápida novidade: terminei às 17h43 o primeiro capítulo de meu novo romance. Como já explicado anteriormente, terá como temática central a importância da democracia, noções de como ela funciona, como podemos usá-la corretamente e aplicá-la em nossa vida, além de valores humanos como a forma ainda equivocada como escolhemos muitos de nossos relacionamentos (e o porquê de tanto sofrimento), relação pais e filhos e muito mais...
Este livro ainda está em processo de criação, tem coisas que nem eu sei ainda que estarão nele, embora já tenha em mente o essencial.
Que Deus abençoe esta história, se for para o Bem.
Abraços,
Camila

Vamos tomar um cafezinho?


Bom dia a todos!
Estou matando meu trabalho, que é escrever, para escrever num lugar onde divulgo meu trabalho... Será que posso sentir culpa? Rs... Acho que não! :P
Convido vocês a pararem um minutinho e tomar um cafezinho comigo... Estava tomando uma xícara de café, o que faço toda manhã (juro que mais um mês assim e eu vou oficialmente me chamar de D. Florinda, porque é tudo o que tenho a me oferecer...rs...)e me preparando para iniciar o dia (hoje perdi a hora e estou um pouco atrasada), quando lembrei do chocolate pela metade que tinha na bolsa e fiz o que adoro: comi chocolate e tomei café ou vice-versa. Preciso parar com isso...
Mas vamos ao que interessa! Neste clima de reflexão em que me encontro, algo me me chamou à atenção em pequenas coisas no meu dia-a-dia foi na facilidade que temos em desarmonizar nosso ser, nossa vida e até as pessoas à nossa volta. E como dá trabalho voltar ao patamar de antes...
Sexta-feira, após uma tentativa frustrada em efetuar uma atividade, somada à outras preocupações, encontrei uma pessoa próxima e espalhei meu mau-humor. Claro, devido a este estado tóxico que irradiava coisa negativa, eu parecia Midas, mas em vez de ouro entenda-se "dá errado", só que no meu caso não era necessário nem tocar... Somente quando percebi que a outra pessoa estava contaminada pelo meu estado de espírito ruim é que a consciência falou mais alto. No mesmo momento mudei, tendo ainda o dever de tentar consertar o erro e ajudar a outra pessoa a sair daquele estado. Até deu certo, mas às vezes as consequências saem do controle, e você acaba criando um débito.
Ou seja: por uma falta de disciplina interna eu quase gerei ações ruins. Temos o dever de não deixarmos o nosso mal ultrapassar as barreiras de nós mesmos e contaminar aqueles que nos rodeiam. E num mundo onde isso acontece o tempo todo, digo mais: temos não somente o dever, mas o direito. Roupa suja se lava em casa, não é o que dizem? Não vamos deixar nossos problemas afetarem os outros, que também têm problemas. E, quando conseguirmos controlar este tipo de sensação, mas os outros ainda não, temos o direito de ficarmos em equilíbrio.
É como a máscara de oxigênio que sai do teto no momento de pane no avião: primeiro coloque a sua, para poder salvar o outro. Se você for pensar em quem já está desacordado, talvez você também desamaie antes de chegar nele ninguém se salva. Isso não é egoísmo! Se você ainda tem condições de buscar a máscara, pegue-a, para que possa reanimar aqueles que já estão desacordados. Egoísmo seria você colocar em si e deixar os outros entregues à própria sorte, tendo condições de ajudá-los.
No post "Desistir", quando eu digo que quase sinto culpa por ter conseguido construir uma rotina saudável, se eu tivesse concluído que isso seria certo, eu estaria querendo colocar a máscara primeiro nos outros. Se escrever é assim tão importante para mim, devo segui-lo: em tempo integral, nas horas de folga, tendo a oportunidade de fazer disso meu ganha-pão ou precisando de outro trabalho e transformando isso num hobby. Não importa. O que não posso é desistir só porque nem todos compreendem. Assim como um engenheiro não pode desistir de calcular, um padeiro de colocar a massa no forno, o lixeiro a correr com so sacos nas mãos, o pintor a pintar quadros, e por aí vai... Somos uma sociedade co-dependente. Todos nós precisamos de casa que não caia em nossas cabeças, tomamos café da manhã, jogamos o resto no lixo e observamos um quadro antes de iniciar o dia. Quando cada um de nós perceber a importância de conhecermos a nós mesmos e nos tornarmos pessoas melhores, estaremos espalhando isso para aqueles que nos rodeiam, em vez do mau-humor do começo do texto (o que ainda é o habitual e ainda faz com que conclusões como estas talvez possam parecer vindas de um livro infantil e sem relações com a nossa realidade e por isso serem ridicularizadas, como já aconteceu comigo, mesmo que de forma branda) e obrigatoriamente conseguiremos mudar o mundo.
Estou dizendo isso não como aquela que já trilhou este caminho e vem ensinar, mas como aquela que se analisa, detecta esse mecanismo e é a primeira da fila no "tenho todo este caminho a percorrer".
Bom dia a todos! Eu vou escrever! :-)
Abraço,
Camila Pigato

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz dia das Mães!


Boa tarde a todos!!!!

Hoje não falarei sobre escrever, apenas venho para desejar a todos um excelente dia das mães! Vamos cuidar daqueles que estão em nossas vidas sempre, e que muitas vezes "passam batido". Não somente porque "a vida é muito curta"... Eu concordo com aqueles que a dizem infinita, mas concordo também com quem diz o tempo passado aqui é rápido.
Vamos valorizar essas pessoas que estão ao nosso lado, sejam elas mães, pais, filhos, amigos, tios, primos, avós, maridos, esposas, etc., exatamente porque uma de nossas grandes lições desta nossa passagem é aproveitar os momentos e cultivar as pessoas...
Por tudo isso... Feliz dia das Mães!!!!
Abraço,
Camila Pigato

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Desistir



Bom dia, queridos!
Ontem eu cheguei a salvar um post defendendo o ato de escrever, explicando que é trabalho. Pode ser hobby para alguns. É como o violão para mim: é algo que eu faço para espairecer, nas horas de folga, mas que me faz muito bem... Só que para muitos músicos, é sua profissão. Então, para aqueles que trabalham numa empresa e escrevem só de vez em quando, o ato de escrever é um hobby. Para aqueles que nem lêem ou escrevem, então, somos meros desocupados.
Mas se o mundo dependesse só de quem escreve por lazer ou toca por lazer, haveria poucas trilhas sonoras a nos fazer voltar no tempo ou dar o ambiente a uma festa, guiar filmes, novelas, telejornais, seriados, etc... E muito problema na educação, pouquíssimos livros para se ler em férias, na fila do banco, no metrô, e por aí vai... É sempre o ser humano vendo o mundo somente pelo seu próprio prisma e esquecendo de que não está sozinho... Se é hobby para mim, pode ser trabalho para o outro. Então, não é por ser hobby para mim que É hobby...
Antes de prosseguir, quero deixar bem claro que nada aqui é crítica, que comentários agressivos serão simplesmente ignorados, porque o clima deste blog é de paz... Este é um canal de desabafo, é um canal para escritores novos trocarem idéias, amigos irem acompanhando o trabalho e assim vai... E queria dizer que apesar de conseguir trabalhar como escritora, em casa, com auto-disciplina, eu também gosto do lado burocrático, do horário, uniforme, departamentos, happy-hours, etc... Adoraria trabalhar numa empresa... Fico imaginando a máquina de capuccino...rs... Isso muito menos é uma crítica a este tipo de trabalho, muito pelo contrário. Estou acabando de dizer que também me identifico com ele! A intenção não é levantar bandeiras, e sim harmonizá-las... Somos seres complexos, com vários gostos, aptidões, tendências... Dá para fazer de tudo e gostar de muitas coisas. Há espaço para tudo e para todos, cabe a cada um ter a sabedoria de identificar onde melhor se encaixa e fazer o melhor possível enquanto isso não acontece...
Mas vamos parar com as digressões e entrar no assunto do post: escrever é um trabalho não convencional e baseado na perseverança, mais do que no trabalho em si. Eu não tenho um salário no final do mês. Eu escrevo sem saber quando irei receber por isso. Notem que estou sendo otimista e nem pensando no "se", só no "quando". Enquanto não se ganha com a escrita, é necessário encontrar outras formas de ter sustento. Mas escrever é trabalho!
Vivo num mundo onde as pessoas ainda olham para a arte, que é uma das várias formas que temos de nos conectar com nosso lado espiritual, mais nobre, como se fosse supérflua. Onde ainda é tão difícil ter o mínimo necessário para se viver (casa, comida, roupa) para tantos, que pensar em pensar pode até parecer coisa de "sonhador", "alienado", e eu até compreendo o raciocínio. Mas é preciso entender que quanto mais cedo dermos valor para essas verdades que estão explodindo aos quatro cantos do mundo em diferentes vozes, como auto-conhecimento, sociedade justa e fraterna, cuidado com o meio-ambiente, qualidade de vida e várias outas idéias, mais cedo sairemos deste quadro não tão agradável.
É difícil até para mim aceitar que eu trabalho muito (escrever dá até fome e cansaço!), mas que posso fazer uma comida saudável, caminhar às 7h da manhã, cuidar da casa, da roupa, do carro, do jardim e ainda estudar. Quase sinto culpa por ter uma rotina corrida, porém, equilibrada, morando numa pacata cidade do interior, enquanto tantos se matam no trânsito das cidades grandes, vivem com metas absurdas das multinacionais (ou meras redes de shoppings locais, como uma pessoa próxima acabou de vivenciar) ou realizam trabalhos que sugam suas energias além de um cansaço natural de uma dia de trabalho - o que é a diferença entre "ossos do ofício" e não ter feito uma escolha certa anteriormente e agora ter que viver com as consequências, até que seja possível mudar.
Eu vivi esta rotina quando tive meu negócio. Passei 3 anos sem vida pessoal, sem nem fazer exames de rotina. Só fui ao médico após o expediente, por estar com gripe forte - daquelas em que nenhum doutor permitiria que eu saísse da cama - ou para o pronto-socorro - sempre, após o expediente, mesmo tendo começado a ter enjôos ainda na hora do almoço - por ter fortes dores no coração, sentir o braço formigar e simplesmente não conseguir ficar de pé.
Quando você sai deste meio e não apenas encontra algo melhor, mas encontra o seu ser nesta nova atividade, que é mais "light", dá até medo de parecer ilusão ou comodismo. Mas é isso... aí vêm as pessoas que não entendem. Pedem "n" coisas no seu horário de trabalho, só porque "você está em casa, então, está à toa", como já ouvi algumas vezes. Trabalho, então, é só o de carteira assinada e o fora de casa. De preferência, se carregar saco de cimento na cabeça. O resto é enrolação. Autônomo sempre pode largar o que está fazendo para pagar uma conta para o parente, amigo e pasmem - conhecido! - que "trabalha", levar a sobrinha na rodoviária para buscar o namoradinho ou dar uma "carona" para o parente que veio resolver assuntos na cidade ou talvez apenas passear. Detalhe: chamam de carona o fato de você morar no norte, a pessoa se deslocar até o centro, pedir que você saia da sua casa até o mesmo ponto e ainda o leve ao sul. Para mim, carona é quando vocês já estão no mesmo ponto e a pessoa a receber a gentileza mora no caminho ou você, por cortesia, a leva a outro ponto e retorna ao seu. Resumindo: deixe sua louça para lá, recolha o lixo amanhã e escrever pra quê? É um hobby, faça no sábado!


Aí você supera tudo isso e aceita seu trabalho. Mas o resultado é lento... parece que nunca vai acontecer. Chega-se a ficar paranóica esperando o carteiro, o celular tocar (imagine a sensação quando atendo e além de não ser nenhuma editora ou contato, é uma dessas pessoas pedindo um favor em plena tarde, por volta de 16h - quando eu páro, no máximo, para ligar a cafeteira e fazer um café...a essa hora, descafeinado... rs...), entra-se no e-mail de uma em uma hora, só para ver se alguém respondeu. As respostas automáticas deveriam ser proibidas por lei, pois podem custar um coração...rs...
Aí começa a luta mais difícil... Eu achei que tivesse vencido quando consegui assumir o que queria, o que deveria ter feito desde sempre. Alguns me atrapalharam, como disse acima, mas muitos também ajudaram. Então, consegui vencer "os outros". Agora preciso vencer o medo, a ansiedade e a incerteza. Se for para dar certo o caminho é continuar tentando. E se for para não ser, eu também terei que tentar até saber. Não é porque faço que vai acontecer, como o assalariado. Mas se eu não fizer, nunca vai acontecer. Já é tão difícil ser seguro mesmo nos empregos seguros, porque eles flutuam muito atualmente... Imagine no inseguro...
Hoje eu estou um pouco pensativa, com um pouco de dúvida, por isso resolvi escrever isso tudo aqui... O que ontem eu ia mostrar só como teoria de experiências passadas, hoje é um exemplo prático: eu estou com medo! Vira e mexe pensamentos pessimistas, fantasiados de realistas (e é incrível como todos nós ainda confundimos muito os dois), atormentam minha mente e me fazem repensar tudo. Eu já fiz esta escolha mil vezes... Mas mesmo sendo complicado, mesmo com a chance de ser um baita engano - e de agora ter ainda mais pessoas sabendo disso! - eu escolho prosseguir mais uma vez.
Se for para ser, lembrarei de tudo isso com orgulho e, mais madura, ainda tomarei cafezinhos às 16h com editores e leitores, num lançamento numa grande livraria, rindo de tudo... Se não for para ser, posso até ficar decepcionada porque entrei numa empreitada que não rendeu frutos, e isso pode parecer fracasso. Mas ainda assim vou lembrar com orgulho, pelo simples fato de ter tentado. Esta seria minha maior vitória!
Bom, amigos, para saber o que será, preciso ainda de tempo... e de fé! Seja o que Deus quiser!
Abraços mais otimistas (viram como escrever SEMPRE me faz bem?),
Camila

terça-feira, 4 de maio de 2010

Meu segundo livro, primeiro Romance

Olá, amigos! Quando começo a escrever um livro, já tenho algumas visualizações futuras, como a capa. Claro, quando a editora aceita fazer a publicação, eles têm total liberdade para apresentar outras idéias, pois há profissionais qualificados para isso. Enquanto eles não se manifestam, eu tenho as minhas impressões e com a ajuda de um quadro de Monet, "La Promenade Sur La Falaise", que eu já tinha salvo no meu computador, simulei uma possível capa. Claro que não seria com esta imagem específica, já que não tenho seus direitos autorais, mas a idéia é esta: uma mulher com roupas leves, num penhasco, olhando para o mar. E não uma foto, mas uma pintura. Se meu livro já existisse no mercado, seria mais ou menos assim:


E aí, pela capa, daria vontade de ler? Rs...
Sei que muitos compram um livro pela capa, mas ainda tem mais... Abaixo está o que seria a orelha do livro:
" É possível amar sem ter de fato dividido a vida com aquele que se ama?
A milionária Marina Galvão e Albuquerque deixou neste mundo três filhos jovens e ainda sem rumo certo em suas vidas.
O mais velho, Matheus, dirige a empresa desde que a mãe ficou doente e tem tudo o que um rapaz jovem, rico e solteiro deseja: noitadas, mulheres, bons restaurantes e prestígio. Mas uma moça simples com quem ele se envolveu engravida e ameaça mudar tudo isso.
Anabella é uma doce e correta arquiteta que se apaixona por seu colega de trabalho, Carlos. Rapaz de bom caráter, porém, noivo da modelo Silvia Pinheiro.
Caio já encontrou o amor de sua vida ainda na adolescência, Luana, mas uma oportunidade profissional o faz ter que escolher entre o sonho e o relacionamento.
No entanto, os três não estão sozinhos... A vida deu-lhes o alento de Sara, uma babá que sempre está por perto quando eles mais precisam.
Quando estão prestes a se desviar de seus caminhos, Sara revela grandes segredos e os ajuda a fazer a escolha certa..."

Acho este livro diferente porque é uma estória, é entretenimento, mas coloco ao longo da leitura situações que façam o leitor refletir a respeito de valores do ser humano, como a razão pela qual iniciamos um relacionamento amoroso e as consequências que uma escolha errada pode trazer; uma visão otimista da morte; a dificuldade em fazer o que se sente e não somente aquilo que é esperado que se faça; e, acima de tudo, a força que pode ter um amor, quando verdadeiro...

Claro que isso é só um protótipo, faltaria a orientação de profissionais, mas eu estou com meu livro tão vivo em minha mente! Não vejo a hora de ser publicado! :-)

Abraços,

Camila Pigato

Apresentação

Meu nome é Camila Lopes Pigato. Tenho 28 anos, sou formada em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo e moro no interior, na cidade de Lorena-SP.
De 2005 a 2009 dirigi meu próprio negócio, com o auxílio de minha sócia e irmã. Resolvemos fechar a loja para seguir nossas carreiras individuais e antes de voltar ativamente à área de comunicação, tive a oportunidade de tentar um antigo sonho: escrever.
Retomei meu romance que iniciei ainda à época da faculdade, mas as coisas aconteceram um pouco diferente do esperado... Em junho de 2009 eu fazia caminhada e ouvi o choro de um filhotinho que mexeu muito comigo. Acabei adotando aquela linda vira-latinha... Apenas dezoito dias após ter sido recolhida, minha "pequenininha" morreu, vítima da doença do carrapato, como se diz popularmente. Eu fiquei muito triste, mas no dia seguinte, em vez de alimentar este sentimento, fiz sua passagem pela minha vida dar bons frutos e interrompi o romance, escrevendo um livro infantil inspirado nela. Assim nasceu meu primeiro livro (terminado), "As Aventuras de Petit" - na verdade, "petit" é "pequeno" em francês, deveria ser "petite", mas o trabalho já havia sido registrado e deixei para consertar na época da publicação.
Assim que enviasse o "Petit" para a Biblioteca Nacional iria retomar meu romance inicial. Mas na véspera ouvi o trecho de um filme, estava inspirada, cozinhando, feliz, e outra história completamente diferente me veio à mente. Detalhes iam aparecendo em minha mente ao longo dos dias e assim nasceu "A Menina que Encontrou o Amor".
Acho este livro diferente porque é uma história, é entretenimento, mas coloco ao longo da leitura situações que façam o leitor refletir a respeito de valores do ser humano, como a razão pela qual iniciamos um relacionamento amoroso e as consequências que uma escolha errada pode trazer; uma visão otimista da morte; a dificuldade em fazer o que se sente e não somente aquilo que é esperado que se faça; e a força que pode ter um amor, quando verdadeiro.
Passei boa parte do início deste ano trabalhando em sua divulgação, levando pessoalmente às editoras, trabalhando em um projeto paralelo e estou iniciando um outro romance que é do mesmo estilo que este.
Meu novo romance falará um pouco disso tudo, mas terá também reflexões a respeito da democracia, de como ela funciona e como podemos participar de uma maneira mais consciente. Parece papo "politicamente correto", que serve somente para quem "gosta de política", como se não fizesse parte de nossas vidas. A verdade é que estamos inseridos num contexto e qualquer decisão deste porte influencia nosso cotidiano. Precisamos ser mais conscientes!
Espero que gostem do meu trabalho. Até logo!
Abraço,

Camila Pigato

Estréia

Olá! Sejam bem-vindos! A partir de hoje iniciarei uma jornada em busca de meus ideais. Sou jornalista e escritora e pretendo de uma forma mais informal trocar idéias a respeito destas duas atividades e falar um pouco sobre meu trabalho. Vou fazer as configurações e volto com mais texto. Abraço!