segunda-feira, 24 de maio de 2010

Novos Conhecimentos

Olá, queridos!
Estou animada! Hoje participei de uma degustação de Café no Malerba Café, onde sempre me refugio para escrever, pensar e colocar o papo em dia com os amigos.
A partir de amanhã este será um de quatro Cafés no Brasil que servem a modalidade “café caseiro” por um método de filtragem sob pressão. Depois confirmo o nome correto.
Eu já lia alguma coisa sobre a história do café, que foi descoberto por padres quando queimaram a fruta pensando ser lixo e ficaram apaixonados pelo aroma. Depois esclareço isso e dou mais dados.
Quando ouvi os esclarecimentos hoje da barista Isabela Raposeiras a respeito da qualidade do café, percebi o quanto eu gosto do produto... O café que tomamos habitualmente, segundo seus esclarecimentos, é feito com a sobra do refino dos cafés que exportamos. Disso eu já sabia, só não conhecia certos detalhes da produção em massa: neste cafezinho comum há bactérias, fungos, pedras em seu conteúdo, e ele precisa ser carbonizado – por isso é preto se comparado a um café especial.
Um café de qualidade precisa ser cítrico, como o limão, a laranja, mas não como o vinagre – isso significa que está estragado. Não pode ser amargo, como estamos habituados, e deve ter um leve adocicado, pois há sacarose (açúcar) na composição do grão.
De preferência, deve ser moído na hora, feito com água mineral, sem cloro, e, na altitude de Lorena, 524metros, assim que a água ferver, despejar no filtro. Se fosse no Rio ou numa cidade litorânea, com maior pressão atmosférica, não precisaria nem deixar chegar até a fervura final. As cafeteiras nacionais não permitem que a água chegue à temperatura ideal para favorecer o sabor, pelo que entendi. O ideal é mesmo usando a cafeteria, ferver a água por fora.
Claro que cafés especiais são bem mais caros. Mas eu venho “investindo” em café há alguns meses (no meu caso, significou passar do Café do Ponto comum de 250g, de uns R$ 4,50, para o top de linha deles, de quase R$ 10,00... rs...), então, pretendo pensar a respeito... Estes são beeeem mais caros, mas realmente vale à pena!
Além disso, o café Gourmet é um café com todas as qualidades acima. A diferença dele para o “Especial”, é que um café para ter esta denominação não precisa ter apenas as características físicas, mas também ser um café feito por produtores que tenham consciência social. É um café rastreável, que você sabe a safra, onde foi secado, moído, etc...
Caros, baratos, elaborados, simples, o que importa é o momento de descontração e reunião que o cafezinho sempre proporciona a nós. Por isso, desejo a todos muitos cafezinhos e momentos bem aconchegantes neste outono/ inverno! :-)
Se quiserem filosofar um pouco, leiam o post anterior, “Perida e Salva”... uso meu gosto musical para consagrar uma “teoria” sobre lições que eu tive na vida... Não deixem de ler! É longo, mas vale à pena!
Grande abraço,
Camila

Um comentário:

  1. Uau! Cheio de detalhes, gostei =) Coisas que eu não sabia. Mas agora sei porque eu disse que o café bom não é amargo, e é perfeito degustado sem açúcar. Acho que meu instinto acertou hehe. Vou partir para os vinhos agora ehehe.

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